13 Oct 2019
Os serviços prestados pelo Clôdes são impagáveis. Ele sabe do que fala porque estuda, porque procura quem sabe para aprender, mas sobretudo porque é um baiano genuíno descendente de escravos angolanos que assume sem complexos as suas origens. O Clôdes pratica capoeira (ele é o "Gato Manso) e sabe tudo sobre candomblé. Conta-nos a história da Baía e da escravatura como poucos. Profissionalmente falando, é pontualíssimo, completamente disponível para o seu cliente, rigorosamente cumpridor do que combina. Além disso, tem sempre boas sugestões, sabe proteger o cliente dos vendedores de rua e, sobretudo, dos oportunistas sem, em troca tentar sequer impingir esta ou aquela loja, este ou aquele restaurante. O Clôdes é um orgulho para os taxistas e para os trabalhadores do turismo em geral, podendo ser apontado a todos como exemplo, no Brasil e no estrangeiro. E, sobretudo, deve ser um orgulho para a Baía e para o Brasil. A este homem que, sem conhecer o cliente de parte nenhuma, recusa pagamentos antecipados e atribui à palavra dada por cada uma das partes o valor de contrato assinado e reconhecido notarialmente, peço que nunca paguem o preço que ele pede. Paguem-lhe o dobro, que é o que ele vale e merece.