Viagem incrível! Passamos uma semana no barco Cmte Siqueira pelos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas e sem dúvidas foi uma das melhores experiências que já tive. A equipe do barco é extremamente atenciosa, acolhedora e cuidadosa em todos os detalhes e contam com uma estrutura incrível pra nos receber. As refeições eram muito bem servidas, deliciosas e permitiram conhecer o Pará pela culinária.
A equipe da Tapajó também foi super atenciosa, escolheram passeios incríveis (equilibrando momentos em que conhecíamos mais as comunidades da região, suas culturas e embates, e que aproveitávamos momentos mais tranquilos em praias paradisíacas - muitas vezes apenas nós ocupando a praia). Estavam sempre atentos e nos oferecendo suporte pra todas as situações.
Super indico
barbaramT3654AG
13 Jan 2023
We cruised on Oceania from Miami on 12-18-22 to 1-8-23 and am posting on our experience. Ship is nice and decorated like the Ritz - beautiful. Staff is wonderful and anxious to please, however for the most part, the staff of the Excursion Desk, Concierge and Dining Room reservations are the exception. Food was good but not exceptional. Definitely not what it used to be.
We found the excursions offered were blase and not informative or scenic. Most stack you in a bus and drive by things pointing where they are. Exception is the Boi Boi Indian Festival, Meeting of the Waters (offered in several ports) and the trip to the Christ the Redeemer statue. One we should have taken was in Manaus to the REAL rainforest to one that goes to the Indian village. Heard rave reviews. The other 3 offered there go to the same place to do different things. The trip out and back were 1 1/4 each way. You will have a more pleasant return to your home if you pay for custom air. Most flights out begin at close to midnight and last time to depart ship is 9 a.m. We shortened that by doing custom and we were able to leave at 4 p,m, We did not encounter any place where the vendors did not take US currency with the exception of Rio. Also Rio was the only place where we could not communicate in English - or find a person who could translate for us easily.
Primeira vez na Amazônia e o ignorante aqui achou que tava indo curtir um verão, nao sabia que por lá em janeiro começa o inverno, que é quando chove.
Umas chuvas doidas, aliás. Do nada acaba o mundo, de repente passou e ja ta tudo bem.
Os primeiros dias foram meio estranhos - sentia que o calor era tanto que nao dava pra pensar direito, mas aos poucos essa sensação foi passando.
Eu, Van, Nati e Dóli-dól embarcamos nesse barco aí da foto e logo a tripulação veio se apresentar.
Comandante Siqueira seria o responsável por nossa segurança. Cara de poucas palavras mas que nos passou muita firmeza - o que foi ótimo já que seria nossa primeira vez dormindo em barco por varios dias. A figura paterna da nossa família.
Núbia é sua esposa e fez de tudo para que ficassemos bem. "Menino, se precisar de qualquer coisa durante a noite é só me chamar que meu sono é leve". Puro amor de mãe.
Dona Terezinha, a mestre da cozinha. Ela deve ter achado a gnt muito magros pq por alguns dias a missão dela foi nos engordar. Teve de tudo: barriga de pirarucu, tambaqui assado, surubim, farofa de piracuí, pudim de tapioquinha, suco de taperebá, sorvete de cupuaçu, entre mil outras delicias que ja nao me lembro o nome. A nossa avó.
E tinha o Castanha, garoto envergonhado, novo e cheio de energia - o irmão mais novo que faz tudo sem reclamar. Fosse dia ou fosse noite, logo que sentia o vento que anuncia a chuva corria pra subir a lona q nos protegeria.
Fomos felizes nesses dias.
Dormiamos do lado de fora dos quartos, vendo as estrelas de nossas camas montadas no salão de cima e sentindo no corpo o vento fresco soprar a noite.
No Arapiuns, braço do Tapajós, conhecemos a comunidade dos Anaãs e suas culturas de abelhas sem ferrão. Bebemos do mel tirado direto da colméia e depois mascamos o que eles chamam de "chicletinho".
Conhecemos a Tucumarte, cooperativa de mulheres em Ucurureá, que tratabalha a palha de Tucumã e faz artesanato.
Conhecemos a comunidade de Atodi e, lá, o seu Nilson nos levou pra passear na floresta enquanto mostrava as mil plantas medicinais dali e nos ensinava a despistar o curupira. Conhecemos o macaco-cipó e vimos como sua seiva funciona como uma cola, e a Timbó, árvore cujos frutos funcionam de veneno para os peixes, tão forte que hoje em dia não usam mais - sabem que não seria sustentável.
Depois fomos conhecer a comunidade de Sao Marcos e o seu Zé Carlos nos guiou numa volta num Igapó. Vimos dezenas de arvores e plantas já submersas no rio que vai enchendo com as chuvas. Ele nos contou as lendas sobre o boto e depois nos levou até sua comunidade, onde aprendemos a fazer farinha de mandioca (que no dia seguinte comeriamos na farofa da dona Terezinha).
Também rolou uma tarde de boas, atracados em alguma praia qualquer, e passeamos de caiaque pelo rio enquanto as gaivotas Taiamás faziam seus rasantes a procura de algum peixe, e uma noite especial chamada de Piracaia - foi montado um cenário lindo com velas e uma mesa montada na areia para nos surpreender na volta de um passeio.
Daí voltamos para o Tapajós para conhecer a comunidade dos Jamaraquá. Lá o Sabá levou a gente para a Flona para vermos as Sumaumas centenárias, e fomos acompanhados pelos sons dos Inambus - pássaros de barriga amarela que gostam de barulho (durante a Pandemia chegaram a sumir, mas já voltaram) . Na trilha, vimos o Sabá raspar formigas Tachi em sua perna - funciona como repelente - e experimentamos uma formiga com gosto de capim limão.
Tambem fomos ao encontro das águas e vimos os botos saltitantes que circundam Santarém, onde passeamos pela orla.
Visitamos o Igarapé-açú, onde o pessoal vive em palafitas para quando o rio enche, e demos uma volta de barco pelas vitórias regias.
Ao pessoal da Tapajó Experiences, obrigado por nos colocar em contato com pessoas tão especiais e proporcionar experiências tão incríveis.
Férias com gosto de férias!
Voltaremos.